PARALIMPÍADAS ESCOLARES: MS PARTICIPA DO MAIOR EVENTO PARADESPORTIVO ESCOLAR DO MUNDO
Campo Grande (MS) – Chegou a hora tão aguardada pelas mais de duas mil pessoas envolvidas na 12ª Edição das Paralímpiadas Escolares 2018. O maior evento Paradesportivo Escolar do mundo, iniciou nessa terça-feira (20.11), em São Paulo. Ao todo, estão inscritos 989 atletas de 23 estados e do Distrito Federal, os únicos estados que não terão representantes nesta edição são Rio de Janeiro, Piauí e Roraima.
Semelhante ao ano passado, são ofertadas 11 modalidades: atletismo, bocha, basquete em cadeira de rodas (formato 3×3), futebol de 5 (para cegos), futebol de 7 (para paralisados cerebrais), goalball, judô, natação, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas e vôlei sentado. A faixa etária contemplada para as disputas é de 12 a 17 anos.
A delegação de Mato Grosso do Sul, conta com mais 108 integrantes, sendo 73 atletas, cerca de 32 staffs e 3 dirigentes. A equipe sul-mato-grossense irá competir nas modalidades de atletismo, basquete 3×3, bocha, futebol de sete, judô, natação e tênis de mesa, nas categorias (masculino e feminino).
Para o atleta da natação do MS, Miguel Cristaldo, a expectativa é grande. O jovem participa da sua primeira competição longe de casa. “Treinei bastante e quero ganhar todas as medalhas, eu já ganhei cinco competições em Campo Grande e estou muito orgulhoso de representar o Estado na Etapa Nacional das Paralimpíadas”.
Em 2017, a delegação de MS, conquistou o 4º lugar na classificação geral das competições, com 70 medalhas e 292 pontos, ficando atrás apenas de São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal.
“Nós tivemos uma grande renovação este ano, praticamente todos os atletas estão participando pela primeira vez, estão entusiasmados e empolgados para trazer grande resultado para o MS, relata a coordenadora da Fundação de Desporto e Lazer de Mato Grosso do Sul (Fundesporte), Belquice Falcão.
Mas segundo Bel, o principal objetivo das Paralímpiadas é proporcionar aos jovens uma nova experiências através do esporte. “A maioria dos nossos atletas nunca tiveram oportunidade de viajar, ou ficar longe da família. Aqui os atletas aprendem tanta coisa, vivencia um outro mundo, que acabam se tornando mais independentes, disciplinados e com mais vontade de vencer os obstáculos da vida e enxergam novos horizontes, como se tornar um atleta de alto rendimento, inspirados por essa troca”, complementa.